Hora da Póóóchete #122

No outro dia de manhã fui tomar café com os meus colegas de trabalho, e claro como é usual tomei o meu café sem açúcar.

D: Sabias que existe estudo que diz que os psicopatas tomam café sem açúcar?
Eu: Sim, mas também existe um estudo que diz que os psicopatas não bocejam, e eu bocejo muito!
D: Podes apenas ser um psicopata com sono!

Claro que eu não lhe disse que esta teoria dos psicopatas não bocejarem só se aplica aos bocejos por empatia.

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9 personagens de séries que eu gostava de conhecer se fossem reais

Quem nunca viu uma série e pensou "eu ia-me dar bem com esta personagem", ou então "se ele fosse real a gente ia-se divertir muito"?
Confesso que me acontece algumas vezes sentir uma grande empatia por personagens sejam de filmes, livros ou séries, por isso hoje achei que seria engraçado fazer um post onde vos falasse das personagens que gostava de conhecer se fossem reais:

1. Sawyer - série Lost
Desde o primeiro episódio que eu disse "se este gajo fosse real eu ia dar-me bem com ele". A verdade é que ele não tem paciência para fazer fretes e as coisas são o que são. Nunca se fica a nada e dá sempre a ultima resposta (quem é que eu conheço que também é assim?). Além desses atrativos todos, é giro e bom que se farta, e além disso gosta de ler (vejam bem)!

2. Spike - série Buffy, a caçadora de vampiros

Com séculos de vida o Spike aprendeu a refinar o seu humor e a sua postura. O sentido de humor desta personagem é negro e o sarcasmo faz parte do seu discurso. Tem uma postura fria e calculista e e está sempre atento a tudo. Gosto da maneira calma como lida com qualquer crise.

3. Sheldon - série Teoria do Bing Bang
Se existe uma coisa que eu e o Sheldon temos em comum é o facto de nem eu nem ele termos paciência e jeito para situações sociais como festas, convívios e afins. Identifico-me com ele porque apesar de parecer ingénuo ele vê as coisas como factos e isso é algo que também faço e entendo, para ele as coisas são o que são e ponto final. Além disso como ele não entende o sarcasmo e como eu sou muito sarcástica, acho que uma conversa entre nós seria de chorar a rir.

4. Bones - série Bones
Tal como o Sheldon ela vê as coisas de forma fria e natural, habitualmente também não se adaptada porque vê sempre o lado social e cultural de tudo, por isso cada coisa que acontece é resultado de fatores químicos, naturais ou culturais.

5. Michael Scofield - série Prison Break

Adoro a inteligência camuflada do Michael Scofield, gosto de pessoas que veem à frente e conseguem ter sempre um plano para qualquer situação.

6. Margarite - série The Lost World
Ela é uma pessoa tão calculista que faz qualquer coisa para atingir os seus fins, contudo, ela consegue sempre fazer e atingir o que quer, sem prejudicar aqueles que gosta.

7.  Chandler - série Friends
Ele não deixa nada por dizer, e diz sempre com muito sarcasmo. Adorava enfrentar uma situação de crise ao lado dele.

8. Faith - série Buffy, a caçadora de vampiros
A maioria das pessoas vê apenas uma vilã, contudo, não só ela aprendeu com os erros como se tornou uma mulher madura e segura de si. Gosto da maneira como ela li com o facto de ser "superior" aos mortais comuns, porque na verdade ela tem razão.

9. Jane - série O Mentalista
O típico génio que não aparenta ser o que é. Atento e analítico, nunca lhe escapa nada. Acho que tinha muito para aprender com ele.


E vocês, quais seriam as personagens que gostavam de conhecer se fossem reais?

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#Resumo da Semana nº04/2019

Como vocês sabem, na segunda-feira passada fiz anos, e como tive a sorte de a minha chefe me ter dado o dia, além de aproveitar para ir ao dentista (descobri que tive a minha primeira cárie aos 30), aproveitei a tarde para ir passear até Guimarães. Fui visitar o castelo e trouxe algumas fotografias para em breve partilhar com vocês.
O resto da semana passou com a normalidade habitual, e acabou com um jantar com os amigos para celebrar os meus 30 na sexta-feira e com outro jantar bem animado com um casal amigo que foram pais recentemente. Adorei conhecer o meu novo sobrinho.

Legenda:

1. Facto da vida nº69: A luz viaja mais rápido que o som, por isso é que alguma pessoas parecem brilhante só até abrirem a boca!
2. Ainda não sabem o que fazer amanhã para o almoço? Aqui fica uma sugestão: Frango estufado com batatas e arroz. Em breve publico a receita no blog!
3. Cheguei finalmente aos 30... Já comecei a mudar as peças...
4. Quem tem amigos tem tudo... Nomeadamente pessoas que nos lembram que estamos a envelhecer...
5. Quem nunca chegou a casa e deixou as bijutarias em cima do armário... Pelo aspeto do suporte de anéis, dá para perceber que eu faço isso com frequência!
6. Demorei a ler, mas cheguei ao fim, em breve conto tudo no blog!
7. É caso para dizer... Bem... O importante é que elas se estão a divertir!

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Tinha tudo para correr mal (20º Capítulo)

Antes de mais um episódio desta história, quero agradecer do fundo do coração a todas as pessoas que semana após semana vão entrando em contacto comigo para me darem o seu feedback. Aliás tenho gostado tanto deste desafio que tenho uma proposta para vos fazer. Se estão curiosos vejam o post que fiz hoje de manhã e participem, vamos tornar esta história mais especial para todos.

"Onde é que eu estou? Que horas são?

- Bom dia, - Diz uma voz ao meu lado na cama.
OK, estou em casa do Hélder, está tudo sobre controlo. Ou quase tudo, volto ao controlo da situação quando encontrar a minha roupa interior, nenhuma mulher tem autoridade nua.
- Bom dia. - Sorri, enquanto isso inspeciono subtilmente o chão ao lado da cama em busca da minha roupa.
- Estás à procura disto? - Pergunta o Hélder mostrando as minhas cuecas. - O ritual é sempre o mesmo...
- Ainda bem que sabes, assim poupas-me o trabalho de explicar tudo. - Digo beijando-o.
- Porque é que não fazemos mais vezes?
- Porque ias ficar mal habituado.
- Edu, sabes bem o que quero dizer. - Diz ele agarrando-me. Será que consigo apanhar as minhas cuecas daqui?
- Sei, e tu sabes muito que eu prefiro procurar as minhas cuecas de manhã do que ter que ir à gaveta buscar umas... Assim está bem, não está?
- Sabes perfeitamente que adorava ter uma gaveta para ti no meu armário...
Oh digam-me que este está mesmo a falar de gavetas e não a usar uma metáfora inteligente.
- E se eu tivesse uma gaveta aqui em tua casa, tu ias querer uma gaveta em minha casa, e eu não tenho espaço para a tua gaveta.
Acho que me expliquei bem, pelo menos esta justificação tanto dá para gavetas como para outra coisa.
- Como é possível não teres espaço para uma gaveta...
- Tenho uma casa cheia de tralha, muito confusa! - Explico eu vestindo as cuecas ainda deitada. 
- És mesmo teimosa!
- E é por isso que gostas de mim. - Respondo pegando nas minhas calças de ganga.
- Pelo menos tomas o pequeno-almoço? 
- Tens café?
Onde é que estão os meus sapatos?

Duas horas depois estava de regresso a casa, mas decidi parar para tomar café (outra vez).

- Olha ela! O que é que fazes aqui a esta hora? - Pergunta o Rodrigo.
Qual era a probabilidade de isto acontecer? 
- Vim comprar pão. - Respondo sentando-me na mesa da esplanada à beira dele. - E agora vou aproveitar a tua companhia para tomar um café e fumar um cigarro.
- Estavas a fazer a passadeira da vergonha, não estavas?
Para quem não sabe a passadeira da vergonha é aquele ato vergonhoso de chegar a casa de manhã antes que alguém conhecido te veja, pois toda a gente vai saber o que andaste a fazer a noite toda.
- Como é que sabes? 
- Eu sei que gostas de andar sempre impecável, mas saltos agulha, e blusa de seda decotada, não me parece indumentária para vir buscar o pão. - Sorriu ele, neste momento apenas tenho duas questões na minha cabeça:
1º como é que ele sabe distinguir seda de outros tecidos.
2º onde é que ele aprendeu a dizer indumentária.
Mas apenas lhe respondo "Andaste a ler um dicionário?"
- Não, mas gosto de parecer erudito quando digo a uma miúda que lhe vou tirar a roupa.
Ele disse erudito? 
- Isto está a ser demais para mim, vou para casa dormir. . - Digo levantando-me.
- Então isso quer dizer que passas-te mesmo a noite acordada! 
- Não meu querido, quer apenas dizer que eu estou agora mesmo a ter um sonho muito estranho! - Termino afastando-me.
Atiro os sapatos para um canto assim que fecho a porta de casa e deixo-me cair ao chão. Sinto-me mal comigo mesma. Eu e o Hélder vivemos de noites vazias à mais de 2 anos, mas nunca conseguimos levar a relação mais longe que isto, primeiro por causa dos nossos trabalhos, depois porque eu não me consigo imaginar presa a uma pessoa. Assim está bem, assim estamos bem!
Sei que estou a mentir a mim mesma, ele é o típico homem de signo touro, ele quer estabilidade e mais tarde ou mais cedo vai acabar com isto e procurar alguma coisa mais normal. E nessa altura eu não me vou preocupar com as gavetas que tenho que arrumar. Não vai haver nenhuma!"


Se ainda não leram...

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Querem participar no Tinha Tudo Para Correr Mal?

Já é possível, os leitores de "Tinha Tudo Para Correr Mal" participarem na história e quem sabe, mudar o rumo dos acontecimentos. 
Aposto que neste momento vocês se estão a perguntar como é que isso é possível e pois bem, eu vou explicar tudo.
Para participarem basta apenas deixarem um comentário com um acontecimento que, querem ver na história. Por exemplo "Fulano A, cai na rua" ou "Fulano B e C vão a um bar", ou se não forem muito originais "Fulano D usa uma camisola verde", e por ai adiante.
A partir dessa vossa lista de desejos eu vou escrever os próximos capítulos garantindo que aquilo que "desejaram que acontecesse", realmente acontece.

O que me dizem, aceitam este desafio? Fico à espera dos vossos comentários!

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Uma questão social

Se por um lado o post "Uma questão de peso" foi um post que foi bem recebido e gerou muitas mensagens de apoio e de força, o post "Uma questão de vergonha" que surgiu no seguimento do primeiro post gerou alguma controvérsia, não só por alguns comentários, mas também alguns e-mails que recebi (não sei se da mesma pessoa, mas também não importa).

O que a pessoa basicamente dizia era que se eu tinha vergonha de me despir à frente o meu marido, então o divórcio era óbvio porque eu não o estava a satisfazer.
Ora bem, até é provável que essa pessoa tenha razão, e essa é uma dúvida que me atormenta pois acabo por me sentir o rastilho de uma bomba que explodiu. Contudo, a verdade é que ainda bem que a bomba explodiu se o motivo foi esse. A vida de um casal não se pode focar só na questão sexual. Se o o sexo é importante num relacionamento? Claro que sim. Mas acima do sexo (pelo menos para mim) está o respeito, a amizade a compreensão. Só um sádico iria querer estar casado com uma pessoa que de forma egoísta não compreendia o mal que fazia à outra só para satisfazer as suas necessidades.


Quando comecei a fazer esta série de posts, era primeiro para mostrar que nem sempre é fácil lidar com estas questões e dar o meu testemunho para ajudar quem sabe alguém que esteja a passar pelo mesmo. Este comentário, só serviu para provar onde eu queria chegar. Socialmente as pessoas são más, julgam as suas verdades universais, e atacam as pessoas de uma forma infantil e vil.
Será que a pessoa que sugeriu que o meu marido me deixou porque eu não me conseguia despir durante o sexo porque tinha vergonha do meu corpo, tem noção das palavras que disse e do impacto que isso teria em mim se me tivesse mandado esse e-mail há um ano atrás?
Pois bem eu vou dizer a essa e a outras pessoas, um e-mail desse calibre, para uma pessoa fragilizada e magoada comigo mesma com eu estava, tinha destruído a minha fraca autoestima, tinha estragado todo o trabalho que tenho vindo a fazer à dois anos, tinha anulado completamente o orgulho que tinha nos meus progressos porque simplesmente me ia lembrar que fui eu, por estar gorda que tinha estragado tudo.


Deixo aqui um alerta a todas as pessoas, pensem antes de fazer comentários sobre aquilo que não sabem, não sabem que facas estão a lançar e onde é que elas vão acertar. Se não sabem o que dizer fiquem calados, é por mentes "iluminadas" como esta que me mandou o e-mail que eu cheguei ao ponto de me odiar. Felizmente esses dias negros já acabaram para mim.

Espero que com este "caso prático" ter mostrado mais um pouco sobre as pessoas podem ser más e apontar dedos facilmente. Não quero ser motivo de pena, quero ser um exemplo de força para outras pessoas que estão a passar pelo que eu passei.

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Hora da Póóóchete #119

Tenho um colega que ganha uns trocos a distribuir publicidade, e no outro dia encontrei-o perto do meu trabalho a distribuir flyers colocando-os no para-brisas dos carros estacionados.

Ele: Posso pôr um flyer no teu carro?

Eu: Podes!
Ele: Onde é que está o teu carro?
Eu: Ora bem, estás a ver esta rua? (ele acena com a cabeça) Pois bem, vais por esta rua a fora, aliás desces a rua toda até chegares à perpendicular, vais ter um semáforo, viras à esquerda depois à direita, entras na VCI...
Ele: O que é que estás para ai a dizer?
Eu: Estou a dizer-te onde está o meu carro... É que eu hoje vim de boleia!

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#Resumo da Semana nº03/2019

E foi assim que, de um momento para o outro eu cheguei aos trinta anos. Confesso que nunca tinha imaginado como estaria nesta fase da minha vida, mas confesso que tendo em conta tudo o que me aconteceu, até estou melhor do que seria de esperar. Cheguei aos 30 anos com rugas e peso a mais, mas cheguei mais confiante e orgulhosa de mim, e acho que psicologicamente isso é mais importante porque vai definir a minha personalidade ao longo dos próximo anos.

Legenda:

1. Só não se mete dentro da minha mala porque não cabe!
2. Costelinhas de porco estufadas com legumes. Alguém quer a receita no blog?
3. Não sei se deva ter medo...
4. Se um dia quiserem ter uma perspetiva de cidade de Lisboa e do Tejo, visitem o Castelo de São Jorge... Acreditem vale a pena, e se mesmo assim não vos convenci, talvez o post de hoje no blog (link na bio) vos faça mudar de ideias!
5. Acreditam que este globo já tem quase oito anos?

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Amanhã vou estar oficialmente nos 30!

Eu bem sei que dá azar celebrar o aniversário antes, mas vou aproveitar que o fim de semana vai ser prolongado para fazer algumas coisas que tenho pendentes e claro, entrar nos 30 com calma, isto porque não estou a aceitar muito bem que já vou fazer 30 anos amanhã.

 Confesso que já começo a ver rugas, a sentir que deixei algumas coisas por fazer porque pensava que ia ter tempo, mas também sei que esta nova fase vai trazer muitas coisas novas, diferentes e que podem ser boas.
Também tinha pensado em fazer uma grande festa com os amigos e família, mas com a aproximação da data percebi que não me apetece celebrar o facto de me ter tornado trintona.
Quanto à minha lista de 30 coisas para fazer antes dos trinta... Bem, apesar de alguns objetivos serem surreais a verdade é que nem me sai nada mal...

1. Ver um casal amigo ter um filho(a).
2. Comprar carro.
3. Ter um emprego que me orgulhe.
4. Casar-me.
5. Saber estar sozinha.
6. Viajar sozinha.
7. Chegar aos trinta com um corpo elegante.
8. Organizar as minhas finanças.
9. Ter um "one nigth stand".
10. Fazer algo proibido.
11. Viajar para fora de Portugal.
12. Tirar a virgindade a  um rapaz (se é que ainda existem virgens maiores de idade)
13. Cantar num Karaoke sem vergonha.
14. Ajudar algo ou alguém.
15. Dar um presente caro a mim mesma.
16. Atirar e partir qualquer coisa num ato de raiva.
17. Levar os meus pais a jantar fora e pagar a conta.
18. Passar uma noite num hotel só para relaxar e dormir.
19. Perdoar alguém.
20. Ir a um concerto.
21. Aparecer na TV.
22. Plantar uma planta.
23. Enfrentar um medo.
24. Deixar de esperar a aprovação dos outros.
25. Fazer o test drive de um carro que eu adore, mas que não posso comprar.
26. Desistir do eu trabalho, para trabalhar naquilo que realmente gosto.
27. Escrever um novo livro.
28. Mudar a vida de alguém.
29. Ensinar algo a alguém.
30. Fazer algo e arrepender-me depois.

Vou tentar habituar-me à ideia que tenho 30 anos, volto na terça-feira com mais um Resumo da Semana.

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Tinha tudo para correr mal (19º Capítulo)

Tal como prometido hoje vão ficar a saber como é que a Eduarda e Ana se conheceram, estão curiosos?
Espero que estejam a gostar da história, e estejam curiosos com que vai acontecer a seguir, até porque ando aqui a pensar em algumas reviravoltas, por isso deixo já uma dica, estejam atentos à entrelinhas.

"Apesar de atualmente nos darmos todos muito bem a verdade é que durante anos eu e a Ana éramos uma espécie de arqui-inimigas, não que tivéssemos motivos para tal, simplesmente não gostávamos uma da outra. De qualquer forma eu e ela já estudávamos juntas na mesma turma à mais de cinco anos quando a ironia do destino nos uniu. 

Algures em 2004

Sentei-me a fumar o meu cigarro num dos bancos da escola enquanto esperava pelo Artur, não conseguia acreditar no azar que tinha tido quando o professor de sociologia escolheu a Ana para meu par no trabalho final. 
Quer dizer até compreendo, o trabalho é sobre as diferenças, e sobre compreender e conhecer melhor os outros, por isso ele teve o genial cuidado de agrupar os elementos que são mais diferentes entre si, mas a Ana... Quer dizer, eu sou banana no meio das maças, podia fazer este trabalho com qualquer outra pessoa, mas ele escolheu a Ana!
- Desculpa incomodar... - Disse a Ana aproximando-se de mim já abanando os braços para afastar o fumo do cigarro, apesar de não estar suficientemente perto para isso. - Sei que não somos as melhores amigas, aliás nunca nos demos bem, mas ambas precisamos desta nota para a média final, por isso vamos fazer um esforço.
- Na boa! - Respondo, ainda estou a tentar acreditar que estou a ter um sonho muito esquisito ou uma alucinação muito fora do comum. - Preciso desta nota para entrar na faculdade, por isso acredita que não tenho interesse em em te sabotar.
- Boa! - Disse ela abanado a cabeça cheia de cabelos loiros bem penteados. - Vamos aproveitar que ainda não temos testes, para adiantar o trabalho, o que me dizes de logo à tarde passares por minha casa, e começarmos a adiantar as coisas?
- Sim, pode ser... - Respondo. 
Isto está mesmo a acontecer não está?

Nessa tarde

OK, isto é pior do que eu pensava, estou à porta de uma casa estupidamente grande e luxuosa. Além de ser beta é também rica, vejam bem, um mal nunca vem só. 
Algum tempo depois de tocar à campainha, eis que a porta se abre e para minha surpresa, não é a Barbie que me abre a porta, mas sim uma versão assustadora de olhos inchados, lágrimas no rosto e cabelo preso no topo da cabeça.
- Desculpa, entra... - Disse ela tentando disfarçar. 
Confesso que tentei ignorar, não me queria meter na vida dela, mas quando a vi sem aquele brilho habitual, tão humana e menos protótipo de boneca fiquei verdadeiramente com pena.
- Hum... Hum... Quer dizer... Hum... Estás bem? 
- Sim. - Respondeu ela.
- Suponho que seja então habitual estares nesse estado quando não estás em publico...
- Não, mas não é nada... - Disse ela sem me fitar.
- Olha que não me queiras contar é uma coisa, agora não insultes a minha inteligência ao dizeres que não é nada... Se quiseres podemos fazer o trabalho noutro dia, e vais falar com as tuas amigas a Nancy e a Stacy... Ou seja lá qual é o nome das amigas da Barbie.
- Não posso, elas não iam acreditar em mim...
- Então e um psicólogo... Tens pinta de quem recorre a um!
- Não ia servir de nada... - Choramingou ela. 

E pronto desatou a chorar. 
Senhoras e senhores, depois do sucesso da Barbie que fala, da Barbie sereia, da Barbie médica, eis que chegou a Barbie chorona!
- Hum... Bem... Hum... - Não queria nada fazer isto, mas cá vai. - Posso ajudar?
- Bem, amanhã quem ainda não sabe, vai saber. - Disse ela agarrando-me pela mão e arrastando-me para o quarto dela, que surpresa das surpresas não era cor-de-rosa! Era apenas roxo! - Como sabes o Nelson, o meu namorado está em casa adoentado, e ontem à noite fui levar-lhe alguns apontamentos para ele estudar. Hoje ele andou a espalhar na escola que eu fui lá para termos relações sexuais e está a inventar muita coisa detalhada que não aconteceu.
- E não aconteceu?!
- Não! Eu ainda sou virgem! E não queria este tipo de boatos à minha volta... Sei que não passo essa imagem, mas é tudo fachada... - Chorou ela, estranhamente não só acreditei nela, como me identifiquei com ela.
- Acho que tenho um plano para resolver essa situação. - Sorri para ela quando me fitou com os olhos cheios de esperança, pedi que me contasse detalhadamente os boatos.
- Qual é o teu plano?

Dia seguinte

É incrível como um boato voa numa escola, é ainda mais incrível como outro boato voa ainda mais.
- Edu, já sabes o que andam a dizer sobre a Ana? - Perguntou o Artur.
- Qual das partes? - Pergunto com um sorriso.
- Então acho que a Ana foi para a cama o Nelson, mas alguém ouviu a Ana a comentar na casa de banho que ele tipo... Não levantou, estás a ver? Que ele é impotente!
Faço uma cara de choque, como se estivesse verdadeiramente surpreendida. 
- Não me admira! Quem fala muito acerta pouco! - Exclamei rindo, ao longe toda a gente comentava e se ria à passagem do Nelson.

Alguns dias depois, dia da apresentação do trabalho

- Ao longo da história, é usual vermos várias culturas e sociedades unirem esforços pelo um bem maior. A verdade é que normalmente as pessoas diferentes se completam e por isso essas uniões resultam bem. - Explico eu já a em forma de resumo.
- Eu e a Eduarda não tínhamos mesmo nada em comum... Ou pelo menos era o que ambas pensávamos até descobrirmos que ambas somos muito boas a criar verdadeiras histórias! - Rematou a Ana rindo.

Atualidade

E foi assim que o Nelson nunca mais (pelo menos daquele ano e no seguinte) recuperou a sua imagem de macho alfa, e que eu e a Ana nos tornamos amigas. 
E ainda dizem que não se aprende nada na escola."

 

Se ainda não leram...

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Hora da Póóóchete #118

Como é ser eu e viver em sociedade? 


Pessoa: És sempre assim tão irónica e sarcástica?
Eu: Não! Geralmente depende do grau de estupidez da pessoa com quem estou a falar!

Sinceramente não sei como é que ainda não me trancaram a sete chaves, para que eu não viva em sociedade com outras pessoas!

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Uma manhã no Castelo de São Jorge

Se bem se lembram, o mês passado fui passar um fim de semana a Lisboa com umas amigas, e eu tinha prometido que vos ia contar tudo sobre os locais que visitei.
Além de ter visita do Wonderland, o Bairro Alto e passeado um pouco pela cidade tive ainda tempo para visitar o Castelo de São Jorge antes de regressar ao Porto.

Localizado na freguesia de Santa Maria Maior (concelho de Lisboa), o Castelo de São Jorge sofreu várias remodelações ao longo dos anos, por isso e ao contrário daquilo que a maioria das pessoas podem pensar, o "caráter medieval" deste conjunto militar deve-se a uma campanha de reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até aos nossos dias.

Este castelo ergue-se numa das colinas mais altas da nossa capital, e para quem não sabe, a presença humana na área leva-nos até à Idade do Ferro. Contudo só a partir de 139 a.C. é que esta fortaleza serviu como base das operações do Cônsul Décimo Júnio Bruto, contra os núcleos de Lusitanos dispersos após o assassinato de seu líder, Viriato, por esse motivo, é que se coloca a hipótese de ter existido algum tipo de estrutura defensiva na altura. Posteriormente, em 60 a.C., tendo o então Júlio César concluído a conquista definitiva da Lusitânia, concedeu à povoação o título de Felicidade Júlia (Felicitas Julia), permitindo aos seus habitantes o privilégio da cidadania romana.
Já durante as reconquistas cristãs, o castelo foi conquistado inicialmente por Afonso II das Astúrias, em contraofensiva em 796, mas a sua conquista teve várias oscilações, pelo que só a partir do século XIII, quando se alcançou Lisboa, o castelo conheceu o seu apogeu.
Anos mais tarde surgiu uma lenda que reza que o cavaleiro Martim Moniz, que se destacara durante o cerco de três meses a Lisboa, ao perceber que uma das portas do castelo estava entreaberta, sacrificou a própria vida ao interpor o próprio corpo no vão, impedindo o seu encerramento pelos mouros e permitindo o acesso e a vitória dos companheiros.
Classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de junho de 1910, sofreu importantes intervenções de restauro na década de 1940 e no final da década de 1990, que tiveram o mérito de reabilitar o monumento, recuperando-lhe as características medievais.
Para quem ainda não visitou posso ainda acrescentar que este monumento oferece ainda os jardins e miradouros (com destaque para a Praça de Armas com a estátua de D. Afonso Henriques), o castelo, a cidadela e a esplanada, uma câmara escura (Torre de Ulisses, antiga Torre do Tombo), espaço de exposições, sala de reuniões/receções (Casa do Governador) e loja temática aos seus visitantes.

Já tiveram a oportunidade de visitar o castelo de São Jorge?

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#Resumo da Semana nº02/2019

A primeira semana completa de 2019 foi cheia de coisas boas, mas também passou a correr. Como sempre estive cheia de trabalho, mas ainda tive tempo para ir à festa de anos do meu primo, estar com os amigos e claro dedicar algum tempo a ler a relaxar.
Esta semana começa com mais uma festa de aniversário, janeiro é mesmo o mês das festas.
Para a próxima semana na segunda-feira não vamos ter publicações, mas o resumo da semana vai para o ar na terça-feira dia 22, por isso estejam atentos. Também vou tentar estar mais ativa nas redes sociais, porque esta semana pouco ou nada publiquei por lá.

Legenda:

1. Não gosto de conversas óbvias.
Não sei como é possível que nos dias que correm algumas mulheres ainda se sintam elogiadas com conversas banais... Como é possível que um homem ache que ao fim de 5 minutos de conversa dizer que a mulher é uma joia, lhe vai render alguma coisa?
Fiz uma Hora da Póóóchete no Ontem é só Memória (link na bio) a falar sobre isto.

2. "Hum como assim, já não há árvore de natal???"
3. "Vamos conversar Fernando. Queres lume?!"
Hoje no Ontem é só Memória, falamos um pouco deste poeta português, mais universal de sempre


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Tinha tudo para correr mal (18º Capítulo)

Parece que está na hora de regressar à rotina. Voltamos aos episódios "normais" de "Tinha Tudo Para Correr Mal", e aproveito para vos perguntar se querem um capitulo especial a contar como é que a Eduarda conheceu a Ana?
Espero que gostem, já sabem que estou à espera do vosso feedback.

"Arrisco-me a dizer que existe uma lei universal, que obriga todas as pessoas a fazer resoluções de ano novo no inicio de cada ano novo. Depois existe a clausula A dessa mesma lei, que dita que "este ano vou ser fit". 
- Já não aguento mais! - Queixou-se a Carlota assim que paramos a nossa corrida no parque.
- Eu também, por hoje já chega! - Concordo enquanto me preparo para fazer alongamentos.
- Eu e o Ivo vamos dar mais uma volta, alguém quer vir? - Perguntou a Ana fazendo aquela coisa estúpida que é correr sem sair do sitio.
- Eu também vou. - Disse o Rodrigo arrancando com eles.
- Não sei o que é que eles tomam ao pequeno-almoço, mas que funciona, funciona! - Brincou a Joana.
- Eu só sei que não nasci para isto. O meu exercício ideal é subir e descer escadas... - Digo enquanto estico os braços e os sinto a estalar.
- Desde quando? - Pergunta o Artur surpreendido.
- Desde que inventaram as escadas rolantes. - Respondo rindo.
- Por falar em escadas rolantes! - Disse a Carlota quase gritando. - Alguém leu o texto da Agente desta semana?
- Da quê? - Perguntou a Joana confusa.
- A Agente é uma fulana que escreve crónicas semanais numa revista feminina, e pelos vistos tem muitos fãs por ser tão... - Explicava o Artur.
- Direta! - Terminou a Carlota. - Ela é simplesmente genial, tem as ideias bem definidas e não tem medo de falar sobre isso. Esta semana ela falou do perigo das escadas rolantes e das crianças... Basicamente disse que os encarregado de educação que deixam os miúdos se sentarem nas escadas são umas bestas...
- Acho que não foi bem esse o termo que ela usou... - Rematei.
- Pois não, ela dá aquelas chapadas de luva de pelica que lhe ficam tão bem! Eu adoro-a! Quando for grande quero ser como ela!
- Como é que queres ser como uma pessoa que não conheces? - Perguntei admirada com aquele estranho fascínio que a Carlota sentia pela Agente. 
- Ela não tem medo de dizer o que sente, ela arrisca, ela fala de situações que conhece e viveu, é por isso que as pessoas gostam tanto dela e se identificam com ela. Ela fala dos seus medos, da sua realidade, mas também dá a sua opinião.
- E contudo, ninguém sabe quem ela é... - Disse a Joana. - Até pode ser um gajo a escrever tretas para gajas...
Serei a única a achar esta conversa completamente surreal? 
- Claro que pode ser, mas não acredito. Existe algo que a torna real, apesar de ninguém saber quem ela é.... Mas percam cinco minutos do vosso dia e leiam os textos dela. - Aconselhou a Carlota.
- Confesso que já li alguns e gostei. - Disse o Artur bebendo água. - A Agente é realmente uma personagem carismática.
- Agora fiquei curiosa! - Afirmou a Joana.
- A sério que vocês não tem mais nada para fazer do que se dedicar a essas coisas? - Pergunto aborrecida com a conversa.
- Não sejas assim, eu sinceramente até te acho muito parecida com a Agente, contudo ela não é tão descrente das coisas como tu!
Fantástico sempre desejei ser comparada a uma personagem fictícia de uma revista feminina! Depois disto, os quilos que engordei no natal parecem insignificantes.
- Sabes o que é que ela vai fazer este ano? Ela desafiou-se a conhecer um homem de cada signo ao longo do ano todo. E depois provar se existem ou não diferenças entre os signos! - Disse a Carlota.
- Não precisava de fazer isso, bastava ter perguntado. - Brincou a Joana acendendo um cigarro.
Realmente, que coisa estúpida, quem é que vai testar a diferença entre os homens dos vários signos, quando existem várias acompanhantes de luxo de confiança que o podem comprovar? 
- Realmente, bem que podias escrever um livro! - Brinquei. - Bem vou embora, por hoje chega! Se eu queimar todas as calorias hoje amanhã já não tenho motivação para voltar.
- Eu também, aliás vou comer umas bolachas assim que chegar a casa, pelo menos fico com remorsos e volto amanhã. - Disse o Artur sorrindo."

 

Se ainda não leram...

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Uma questão de vergonha

Confesso que quando escrevi o post "Uma questão de peso" não estava à espera receber tantas mensagens de apoio, e isso deixou-me feliz, pois também percebi que existem muitas pessoas a passar por situações idênticas. Esse apoio deu-me coragem para voltar a falar do assunto e responder a algumas perguntas que me foram colocadas.  

Desta vez não me vou focar na questão do peso, mas sim na vergonha que sentia dia após dia.
Inicialmente começou por ser doloroso sair e conhecer pessoas novas. Raramente saia de casa porque eu sabia que se fosse a algum lado as pessoas me iam julgar. Quando ia a um café com os amigos ou a algum evento via sempre alguém olhar-me com um olhar de critica.
A situação foi-se agravando, evitava comer em publico, optando muitas vezes por ir buscar comida a um drive ou mandando vir entregar em casa e nunca era eu que abria a porta, tinha medo de voltar a ouvir "a tipa gorda está a tentar manter a linha".
Se não ia comer a sítios com os quais não estava familiarizada ia sempre em horários de pouco movimento para me cruzar com o mínimo de pessoas possível. Eu, que adorava comer via agora na comida um ato solitário. Simplesmente tinha vergonha de comer.
O maior problema surgiu quando eu tive que enfrentar a realidade, tinha estado desempregada durante grande parte do meu aumento de peso, mas agora estava na hora de voltar ao trabalho. Tinha de trabalhar, mas tinha vergonha, não queria que as pessoas olhassem para mim e dissessem como muitas vezes ouvi "coitada! Que gorda!", ou então "ela até é bonita, pena ser tão gorda". Nunca vou esquecer estas frases.
O mais difícil foi aceitar que não conseguia ter prazer quando tinha relações sexuais. Evitava ter relações e quando o fazia era sempre vestida e de luz apagada. Tinha vergonha que o meu marido visse o meu corpo, e mesmo depois do divórcio foi complicado envolver-me com alguém. Não conseguia, tinha vergonha.

Estava bem no meio de um buraco negro do qual não conseguia sair, era uma dor tão grande ter vergonha e nojo do meu corpo que sair para caminhar era doloroso.
Só quando a medicação começou a fazer efeito e vi os primeiros quilos desaparecerem é que consegui reunir coragem para procurar um emprego, ir a restaurantes, conhecer pessoas e sair com rapazes, mas mesmo assim existem dias que me lembro dessa vergonha, ainda a sinto, mas sei que estou melhor, sei que aos poucos vou superar.

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7 do momento... nº50

Nem acredito que cheguei às 50 edições desta rubrica. Dá para acreditar que ao longo de 4 anos vos dei 350 sugestões?
Acreditem que adoro esta rubrica apesar de para mim ela ser uma das mais complicadas de gerir, mas chegar às 50 edições valeu todo o esforço e agora irei continuar com o espírito renovado.


Sou daquelas pessoas que depois de ler um livro, se existir o filme ou a série eu vou a correr ver. Claro que foi isso que aconteceu quando descobri que existia a série "A Rainha Branca", baseada nos livros da Phillipa Gregory. A verdade é que a série não vem acrescentar nada de novo, mas tem um bom elenco e resumo bem a coleção "a guerra dos primos". Se não gostam de ler, mas ficaram curiosos com este romance histórico então esta série é perfeita para vocês.

 Toda a gente dizia que adorava ler livros do Nicholas Sparks, que eram obras muito bonitas e afins, por isso, e porque gosto de conhecer novos autores, pedi emprestado a uma colega que é fã dele para me emprestar um livro à escolha dela. Ela recomendou-me "Dei-te o melhor mim" e eu adorei a história, principalmente pelo final marcante que tem.
Como sabem habitualmente vejo filmes de terror, e "Down the Dark Hall" não é exeção. Dirigido por Rodrigo Cortés, este filme relata a história de cinco adolescentes problemáticas que são enviadas para uma escola onde supostamente os verdadeiros dons delas seriam realçados. O que elas não sabem é que além de serem hipnotizadas pela diretora, os dons que vêem florescer não são delas, mas sim de espíritos de génios artísticos que deixaram obras por terminar.

Não sou daquelas pessoas que adoram novelas, mas pontualmente existe uma ou outra que me cativam. Sinais de vida, já tinha dado na RTP à uns anos, e recentemente voltou a passar na TV, e eu quando dei por mim já estava sentada a ver, porque além do elenco ser fabuloso e ter nomes de peso, o enredo estava verdadeiramente interessante e cativante. Só tenho pena que tenha acabado tão cedo e de uma forma tão repentina.

Quando o ano passado fui a Lisboa, optei por fazer a viagem na rede expressos e ainda bem. Além do preço da viagem ser muito mais vantajoso que o comboio (e estamos a falar quase do dobro), a viagem em si (de quatro horas), foi feita com muita serenidade e conforto. O que mais gostei foi do facto de tanto na ida como no regresso ter chegado no horário estipulado. Contudo não gostei na viagem de regresso não ter existido uma pequena pausa no caminho para esticar as pernas.

No mês passado ganhei vergonha na cara e decidi finalmente comprar um carro. A minha escolha foi um Seat Ibiza de 2016 que adoro. Sempre tive uma boa referencia em relação aos carros da marca Seat, e o feedback que tenho tido é muito bom. Para já posso apenas dizer que a experiência de condução é muito boa, mas além de não ter muita experiência para falar do assunto também não o conduzi assim tanto quanto isso, mas prometo ir dando noticias.
Não podia ir a Lisboa e não parar num restaurante não é? Eu e as minhas colegas estávamos com vontade de experimentar tapas, e após alguma pesquisa acabamos ir parar ao restaurante Rendezvous, em Alfama onde comemos tapas deliciosas desde tábuas de queijos, a batatas no forno, lulas recheadas e camarões no alho. O ambiente é delicado mas descontraído, e a comida deliciosa, o preço... Bem anda dentro dos preços normais aplicados a este tipo de restaurantes.

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Dizem que ele era um bom companheiro

Quem me conhece sabe que não sou fã de Fernando Pessoa, talvez porque não gosto muito de poesia, talvez porque quando o estudei na escola, não tive a sorte de ter uma professora que me ajudasse a gostar dele.
Contudo, na minha visita a Lisboa no ano passado, tive a oportunidade de me sentar ao lado da estátua dele, e além de lhe dar um cigarro tive ainda uma "pequena conversinha" e decidi dar uma segunda oportunidade aquele que dizem ser um dos grandes nomes da literatura portuguesa.

Mas afinal quem foi o Fernando Pessoa?
 

Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, e apesar de quase toda a gente o conhecer como poeta, ele foi também um dramaturgo, filósofo, tradutor, publicitário, inventor, empresário e ainda astrólogo.
Fernando pessoa foi educado numa escola católica irlandesa na África de Sul, e foi graças a esta experiência, aliada ao facto de ele falar melhor inglês que português, que ele se destacou como um dos poetas portuguesas mais universal de sempre.
Contudo não foi graças a isto que o Fernando Pessoa se destacou. A verdade é que as obras dele se destacam (como bem se devem lembrar), pelo recurso a heterónimos, ou seja, várias personalidades às quais ele recorria para escrever. Entre os heterónimos mais famosos encontramos o Ricardo Reis, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, e Bernardo Soares.
Escreveu obras de destaque como a "Mensagem", contudo existe muito mais para ler sobre este poeta, seja como ortónimo ou com um dos seus heterónimos:

1; 2; 3; 4;
5; 6; 7; 8;
9; 10; 11; 12
E vocês, gostam das obras de Fernando Pessoa? Qual é a vossa favorita?

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Hora da Póóóchete #117

2019 ainda agora começou e eu já voltei ao ataque (acho que nunca deixei de estar, mas vocês perceberam a ideia).


Ele: Teresa, tu és uma joia.
Eu (já cansada daquele paleio óbvio): Se eu sou uma joia, tu és aquele gajo que está parado na montra da ourivesaria a ver as peças que nunca vai conseguir ter!

Como devem estar a prever, a conversa morreu aqui!

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#Resumo da Semana nº01/2019

Está oficialmente a época das festas de aniversário, e a época das semanas de 5 dias de trabalho.
Por um lado é bom estar de volta à rotina e abraçar novos projetos, contudo já me estava a habituar a estar em casa quatro dias e trabalhar apenas três.
Ando um pouco preocupada com o meu PC, que ultimamente além de estar um pouco mais lento, anda a fazer alguns barulhos, não queria muito pensar em comprar um PC novo nesta altura do campeonato, mas vou ter mesmo que começar a pensar no assunto.
Mas para já uma coisa de cada vez, esta semana além de ter que me habituar às semanas de 5 dias de trabalho vou ter ainda mais um aniversário. Desejem-me sorte!

Legenda:


1. Isto é uma espécie de amor concentrado... Uma embalagem de 15kg para toneladas de amor!
2. Se o natal é quando um Homem quiser, então a sesta será onde o gato escolher!
3. Como foi essa passagem de ano? Por aqui correu tudo bem, e agora estou de volta ao Ontem é Só Memória(link na bio), com mais uma resumo da semana.
4. Sabemos que o Porto é uma cidade de confiança, quando este globo de neve foi dos poucos que resistiu à Egas!
5. Facto da vida nº68: Aproveita bem o presente, ele vai passar a passado, e o futuro não sabes se é para ti.

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Tinha tudo para correr mal (17º Capítulo)

Depois do episódio especial de natal está na altura de as coisas voltarem ao normal para este grupo de amigos, contudo não sei bem se "normal" é a melhor palavra. De qualquer forma, este vai ser um episódio mais calmo e relaxado para fazer a ponte entre a época festiva e a rotina.


"- Alguém me diz porque é que celebramos os reis? - Perguntou o Artur sentando-se no sofá à minha beira.
- Sinceramente não sei como é que isto começou... - Disse a Ana fazendo festinhas na cabeça do Luigi.
- Quando vos conheci vocês já faziam o jantar de reis... - Acrescentou o Rodrigo entrando na sala com um copo de vinho.
- Eu explico! - Digo eu levantando-me. Sinto-me o centro das atenções com todos os olhos colados em mim. Gostava de ter vestido uma roupa mais brilhante só para causar mais impacto. - Quando somos novos, todas as desculpas são boas para celebrar e para termos uma festa. O natal é uma boa desculpa para estarmos com os amigos e fazermos um jantar, a passagem de ano é um excelente maneira de sair e apanhar bebedeiras com os amigos e depois os reis é aquela festa em que bebemos e comemos o que sobrou das outras festas, antes de darmos por concluída esta época de paz e amor e voltarmos a odiar o próximo.
- Bem visto. - Concordou o Ivo afastando o Mário do sofá para se conseguir sentar. Com seis amigos e três cães é melhor começar a pensar em comprar um sofá maior.
- Porque é que julgas que celebramos a todas aquelas festas? Tudo começou quando éramos jovens e queríamos apenas festas! - Brincou a Ana sentando o Luigi no seu colo.
- Quer dizer que só celebramos o S. Patrick porque vocês queriam ir para festas quando eram novos? - Perguntou a Carlota admirada. - Não existe nenhuma história por trás dessa tradição?
Ou seja, ela acompanhou-me a mim, ao Artur e à Ana durante anos e nunca se tinha perguntado porque é que celebrávamos um feriado irlandês. 
- Nenhuma história... Apenas festa! - Respondeu a Ana.
- E o Dia da Independência? - Perguntou a Carlota.
- Para os americanos tem muita história e tradição, para nós, é apenas um motivo para festejar.
- O Santo António? 
- OK! Esse feriado nós celebramos com sentimento! - Respondo. - Celebramos o Santo António em solidariedade com os Lisboetas, e celebramos o Santo António como treino para o S. João!
- Isto é terrível! - Diz a Carlota chateada. - Sempre pensei que existia algo por trás destas tradições todas que temos, mas afinal...
- Oh por favor! - Exclama o Rodrigo - Ninguém lhe diga que o Pai Natal não existe!
Todos nos rimos, mas contra todas a probabilidades foi a Carlota que o fulminou com o olhar. Naquele momento percebi que apesar de ela sempre nos ter acompanhado, ela não sabia o motivo por que o fazia ano após ano. Simplesmente a ingenuidade dela fazia com que ela com apenas 14 anos, acreditasse naquilo que adolescentes com 17 e 18 anos lhe contavam.
- Carlota, o importante não é o como começou uma tradição, mas sim as pessoas que a fizeram durar e sobreviver ano após ano. - Disse a Joana sorrindo. - Pessoalmente as minhas melhores tradições foram todas com vocês, nunca me interessei por saber como começaram, mas fiquei feliz de me tornar parte delas. Estúpidas ou não, com festa ou sem festas, somos um grupo que assinala os momentos especiais, sem fazer perguntas!
- Falaste bem! - Diz a Ana rindo.
Nisto levanto-me de um salto e começo a dar um beijo na bochecha a cada um deles.
- Nunca percebi porque é que ela faz isto todos os anos... - Disse a Joana que só partilha as nossas tradições há três anos.
- A Eduarda sempre teve mau feitio, então eu, o Artur e a Carlota à muitos anos atrás fizemos um pacto com o diabo... - Começou a Ana.
- Entre os dias 23 de dezembro e até às 23h59 de dia 06 de janeiro a Eduarda não faz maldades nem trata mal ninguém. - Explicou o Artur.
Paro a minha roda de beijinhos e abraços para os fitar chateada.
- Vocês estão a dizer que não repararam que eu estive mais amistosa, estes 15 dias?
Desatamos a rir, posso ser mal disposta, posso até ser sarcástica, mas estas seis pessoas entendem e respeitam. A beleza da amizade está nestes detalhes, está no facto de seis pessoas completamente diferentes criarem laços, e tradições que as unem...
- Ei Eduarda, já que estás numa fase de ser boa pessoa, queres aproveitar o tempo que falta a fazer-me miminhos? - Perguntou o Rodrigo com sorriso maroto.
- EDUARDA NÃO!!! - Gritaram todos para me calar antes que eu estragasse mais uma das nossas tradições."


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Hora da Póóóchete #116

Vamos começar o ano com questões complicadas:

Se o 666 é o numero do diabo, então o 25.8 é a raiz de todos os males?
Acho que os realizadores de cinema deviam explorar esta possibilidade da próxima vez que fizerem filmes sobre o diabo.

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