COVID-19 | Tudo o que querias saber sobre os testes serológicos

Quem me segue nas redes sociais deve ter visto que a semana passada, realizei um teste serológico. Felizmente não se tratou de uma situação grave, mas devido ao facto de ter estado em contacto (mesmo que com os devidos cuidados) com uma colega que esteve em contacto com um caso positivo, achei melhor fazer o teste, para me sentir mais descansada e proteger as pessoas que vivem comigo.

Entretanto recebi também muitas mensagens de pessoas que queriam saber como funcionava este teste, se doía, como era feito, para explicar tudo isso, e para desmistificar este assunto decidi recolher algumas informações e junta-las à minha experiência para te explicar tudo o que se sabe sobre este assunto.

O que são os testes serológicos? 

Os testes serológicos permitem avaliar se uma pessoa tem anticorpos específicos para o vírus SARS-CoV-2.
Hoje em dia, já sabemos que só tem anticorpos quem já esteve em contacto com o vírus, e que é possível, uma pessoa ter anticorpos no sangue e não estar com uma infeção aguda.
Se numa amostra existirem anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2, isso significa que houve uma exposição ou contacto com o vírus SARS-CoV-2 e uma resposta imunitária a essa exposição.

Quem deve fazer este teste?

1. Pessoas que contactaram com doentes COVID-19 confirmados.
2. Pessoas que pretendam saber se, houve contacto prévio com vírus (por razões diversas, desde planear atividade laboral, de lazer, etc)
   

Como é feito?
O teste é feito através de uma pequena picada no dedo, e através daí é feita uma pequena colheita de sangue, que é posteriormente avaliada.
Os resultados demoram cerca de 10 minutos a estar disponíveis.
Não é preciso prescrição médica, mas o teste deve ser realizado por profissionais de saúde. Hoje em dia várias clínicas com serviços de saúde prestam estes serviços.

Informações Importantes:
É importante referir que os testes serológicos não são testes de diagnóstico. O facto de ser um teste negativo, não confere imunidade. Além disso, devido aos períodos de incubação da doença, podem existir falsos negativos.

 

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